"Inclina SENHOR os teus ouvido se ouve-me porque estou necessitado e aflito." Salmo 86.1 Dizem que de tanto chorar as lágrimas secam e de tanto gritar a voz desaparece. Quando nem o choro nem o grito são mais notados como chorar? Como gritar? O rosto assume aquele ar impassível de túmulo. Só falta a lápide? Aqui jaz o desespero. O salmista porém continua clamando. Pode ser que sua voz esteja um tanto gasta e suas lágrimas comecem a rarear. Mas ele clama. Alguém ouve a sua voz. Alguém lhe responde. Alguém mostra por ele atenção e solidariedade. Alguém lhe dá o abraço da proteção e do conforto. Em nossa angústia clamamos. E são tantos os momentos de angústia. Tragédias que observadas nos outros não são tão grandes: rompimento com a pessoa amada, perda do emprego fim de um sonho qualquer. Mas para nós é o fim do mundo nos atiram no desepero e na inércia total. E o que dizer das tragédias que mesmo para os observadores mais frios e objetivos são consideradas terríveis: desemprego crônico, um casamento desfeito e vários filhos para cuidar incapacidade para o trabalho, doenças que não curam, morte prematura o que fazer? Como enfrentar tanta angústia se não tivermos alguém a nos ouvir com os ouvidos mais abertos do mundo? Como superar tanto sofrimento se não tivermos a certeza absoluta de que um DEUS cheio de Amor vai nos responder? E este DEUS está ao nosso lado à nossa disposição. E ELE faz até mais do que simplesmente nos responder: ELE nos chama nos convida e nos encoraja a clamar por ELE. Não há por que secarem as lágrimas nem emudecer a voz. DEUS nos ouve e nos responde. Sempre... Colaboração de Um Amigo de Deus J. C. Madeira | ||
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